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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Boas vindas.

Compulsão por escrever, mesmo que não sabendo ao certo como e o que escrever. Mania de palavras, necessidade de expressá-las, mesmo que por vezes soem como equivocadas. Tantos assuntos rondando minha cabeça procuram sair a qualquer momento, querendo ser impressas em papel, salvas em arquivos, ou apenas escritas.

Vontade eu tenho, talento, creio que não, mas nem esta falta me faz desistir, ou reprimir minha vontade. Escrevo como saída de uma vida vazia, como fuga de problemas pessoais ou pessoas problemas.
Elas me cansam.

Tudo é tão mais belo num papel. Juras de amor são mais românticas, textos sobre dor são mais tristes, contos de uma vida, mais intrigantes, causos alheios, mais interessantes. A vida se trabalhada num belo texto -por mais simples e corriqueira que seja- torna-se mais bela também.
Contos, causos, fábulas. Todas estórias de pessoas que acreditam contar histórias. Ah, mas o caminho é imenso e intransponível, embora muitas vezes despercebido pelos mais inocentes. Mas esse assunto já foi tratado outrora por pessoas muito mais capacitadas que eu, como Voltaire. Talvez num próximo texto..

[Postado anteriormente em Simples Anexos.]

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