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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Tudo tão certo.

"A conheci e tudo parecia perfeito. Oh nao, eu menti."

Tudo tinha sido tão certo. Tudo parecia perfeito. Inclusive as mentiras. As verdades maquiadas, as verdades escondidas. O sorriso guardado, a lembrança velada. O papel de bala na carteira e o dinheiro jogado no bolso.
A mentira contada era que aquilo não era pra ser. A mentira espalhada era que não tinha futuro. Elas faziam parte do cenário que eles viviam seu filme real.

Mentira maior era contada quando se dizia que viviam bem um sem o outro. Não viviam sem o outro. Nem que fosse do outro lado. Não importa onde. A lembrança do chocolate ganho e do beijo roubado. Do sorriso escondido e da fala perdida. A lembrança do Bom Par para dancar.

O bom par que não era só risada. Era também o choro. Era quem ouvia Moptop do outro lado da linha de propósito, para que o outro soubesse que pensava nele. Estava amanhacendo. As flores já haviam florescido. Nao precisavam mais...

"Dessa vez vou ser bom par."

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