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terça-feira, 7 de setembro de 2010

In solitudine.

Odeio quando me perco a tal ponto que nem nas palavras eu me encontro.
Odeio não saber como agir, como sorrir e fingir estar tudo bem.

Quando não consigo fingir, me torno mais distante de tudo, porque me culpo. Não quero em momento algum preocupar, fazer sofrer. Mas meus silêncios inconstantes e minhas muitas mudanças de humor e fisionomia sempre preocupam.

Meus sorrisos são instáveis. Quando estão aqui são verdadeiros. Quando somem, custo a achá-los de novo.

Penso demais. Penso em muita coisa e durante muito tempo. Isso nos faz parecidíssimos. E com isso pensamos demais sobre tudo que acontece. Conosco e ao redor.

Penso demais em quantas vezes eu erro por, num momento apenas, não ter pensado. Não ter medido atos e palavras. Não ter sorrido sinceramente a ti quando não tinha nada errado, só estava longe.

Não gosto de me sentir longe, distante dos outros.
Já me sinto sozinha o suficiente estando perto das pessoas, quem dirá estando longe.

Promete não me deixar sozinha?

Fica aqui essa noite...

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