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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Na roda, na ciranda.

Um sorriso brincou no canto dos lábios.
Um brilho novo mas também conhecido apareceu no olhar.
A mesma irregularidade na respiração, a mão trêmula, o coração acelerado e a vontade de dançar.

Os pés estavam agitados. Estavam no mesmo ritmo que o coração. Tinha um sonho tão nítido à sua frente que quase podia alcançá-lo.
A felicidade lhe batia à porta, e queria entrar. Sabia-se que seria permitida a sua entrada.
Agora já era certo que queria ser feliz, finalmente achava que merecia a tal alegria de viver.

A felicidade lhe tomou pela mão e guiou uma ciranda sob um céu de lua crescente, não mais a cheia. Outrora a lua cheia foi sua fase favorita, mas agora a lua crescente, a idéia de começo, de surgimento que lhe encantava muito mais.

Em seu peito crescia sua alegria, sua força por viver.

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