A imagem bucólica que presenciei pela janela me levou ao passado, me transportou para tempos de solidão e frieza de coração.
O céu, de um lado da janela jazia branco desaguando chuva, e de outro, num frio cinzento, chorava a solidão da sua existência.
Lembrei-me de tardes sentada à vista de minha janela, mais vendo do que sentindo o tempo passar, tendo milhares de pensamentos em minha cabeça e ao mesmo tempo um silêncio gélido ecoava em minha alma.
Um tempo em que as dúvidas e confusões eram maiores em mim que a certeza de quem eu era.
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