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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Como a palma da sua mão.

Os seus sorrisos já não passavam despercebidos, nem seus olhares ficavam sem a correta interpretação. Era fácil demais ser lida por ele. A todo momento, mesmo quando queria esconder o que se passava dentro dela, lá estava ele, com seu olhar já treinado, pronto a analisá-la de cima a baixo, com olhos de águias e sensibilidade de um romântico.

Nada lhe escapava. Às vezes, é verdade, não conseguia distinguir o quê a afligia, mas mesmo assim sabia haver algo. Sentia através dos olhos que perdiam momentaneamente o brilho, ou pelo sorriso que sumia vez ou outra.

Ela não se importava quando diziam que a rotina era perigosa. 
Sonhava todos os dias com a rotina que se seguiria daqui um tempo na vida deles. A melhor rotina que ela poderia desejar. Tê-lo a olhá-la todos os dias, cuidando-a e a amando.

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